27.3.11
E a história repete-se
"É necessário prever os gastos da vida moderna, absorvedora e difícil; é necessário reduzir o déficit, que ele não se alargue até à mortal bancarrota; (...) para levantar recursos o governo podia reduzir o funcionalismo exagerado (...); podia cercear as despesas com os ministérios respectivos (...); podia repelir as pompas militares (...). Mas não: escolheu precisamente os impostos, que são uma vexação, uma injustiça e um começo de agonia popular.
Dentre os tributos, podia escolher aqueles que ferissem o luxo e a vaidade custosa - o que era uma austera moralidade; podia estudar a riqueza nacional, (...) e então, convenientemente e inteligentemente, lançar o tributo onde ele menos custasse ao país ? e isso era sábia moderação. Mas não: escolheu precisamente o imposto de consumo ? o que é um roubo violento." (Eça e os Impostos. Coimbra: Almedina, 2000. pp. 58-59)
Dentre os tributos, podia escolher aqueles que ferissem o luxo e a vaidade custosa - o que era uma austera moralidade; podia estudar a riqueza nacional, (...) e então, convenientemente e inteligentemente, lançar o tributo onde ele menos custasse ao país ? e isso era sábia moderação. Mas não: escolheu precisamente o imposto de consumo ? o que é um roubo violento." (Eça e os Impostos. Coimbra: Almedina, 2000. pp. 58-59)
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Olá!!!
Vim só deixar-te uma beijoca, e informar que estou de regresso à bologsfera!
No teu, e no meu blog. A maternidade fez-me esquecer que isto existe.
I´m back!!!!
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